quarta-feira, dezembro 17, 2003

quinta-feira, dezembro 04, 2003

BILAN

Fiz um teste:
as sete alavancas da carreira profissional.

Obtive algumas dicas de como melhorar alguns dos eixos motores da minha carreira no que diz respeito especialmente a colegas e subordinados.

É em francês e tem muito interesse, particularmente na forma de se relacionarmos com os nossos semelhantes, amigos, colegas e colaboradores.

Aqui vai:

VOTRE BILAN :
Vous disposez sur chacun des leviers de votre score personnel et du score de
référence. Vous pouvez ainsi mieux cerner vos avantages concurrentiels et les
dimensions que vous devez encore travailler pour piloter vos démarches dans le
monde du travail.


VOS AXES D'AMELIORATION :
Vos tous premiers potentiels d'amélioration concernent les leviers Collègues et
Subordonnés. Nous vous proposons pour ces 2 leviers de la carrière toutes une
liste de conseils et d'astuces issus de l'expérience de cadres maîtrisant
particulièrement bien ces dimensions. A vous de suivre ceux qui correspondent à
votre profil pour mieux appréhender ces leviers.

Collègues
- Adoptez une approche directe et transparente.
- Avertissez vos collègues de toute communication officielle les impliquant
directement ou indirectement.
- Choisissez votre réseau et nourrissez-le (utilisez comme baromètre le volume
d'informations reçues).
- Clarifiez et/ou limitez les enjeux de pouvoir.
- Connaissez "l'homme professionnel" et aussi "l'homme homme".
- Développez, avec vos collègues, des relations informelles, de confiance et
désintéressées.
- Invitez, une fois par mois (ou tous les deux mois), un
intervenant/conférencier/témoin extérieur pour partager des idées lors d'une
séance de questions-réponses de 1 à 2 heures avec tous vos collègues.
- Nourrissez la relation avec les anciens collègues que vous appréciez.
- Organisez systématiquement un repas chaque semaine. Désamorcez les tensions
dès leur apparition.
- Pratiquez l'écoute active sans juger et en montrant votre intérêt.
- Prenez des initiatives pour la mise en place d'innovations.
- Programmez toutes les 4 ou 6 semaines une séance de formation interne de 1 à 2
heures. Choisissez des thèmes divers et variés (travail d'équipe, innovation,
utilisation du téléphone, gestion des personnes difficiles,...).
- Proposez à vos collègues d'échanger certaines de vos responsabilités afin de
vous rendre plus polyvalent et d'avoir ainsi une vision plus large de
l'organisation pour laquelle vous travaillez.
- Reconnaissez par des signes tangibles la valeur et la contribution de vos
collègues.
- Réglez les éventuels conflits naissants en provocant des rencontres et en
évitant l'écrit.
- Repérez ceux de vos collègues qui sont le plus écoutés, à la fois dans
l'entreprise et par la hiérarchie.
- Respectez les cultures et les points de vues différents. Efforcez-vous d'avoir
une approche positive et coopératrice.


Subordonnés
- Aimez vos subordonnés. Traitez les comme vous souhaiteriez l'être vous-même
par votre hiérarchie.
- Communiquez suffisamment pour éviter la naissance et la diffusion de rumeurs.
Faites part de vos initiatives, actions et résultats. Soyez transparent et
clair.
- Confiez à vos subordonnés des projets en complément de leur cahier des charges
(délai de réalisation : de quelques semaines à une année) et assurez-en le
suivi.
- Consultez vos subordonnés avant de prendre une décision qui les implique.
- Définissez des "îlots de sincérité". Créez des lieux d'échanges informels en
équipe. Soyez à l'écoute des propositions, joies ou doléances.
- Déléguez encore et encore ; en priorité les tâches que vous aimez et non pas
uniquement celles qui vous ennuient.
- Demandez à vos subordonnés de définir leurs postes/priorités/outils de
contrôle.
- Donnez le doit à l'erreur et institutionnalisez-le.
- Favorisez et dosez habilement collaboration et compétition.
- Félicitez ou sanctionnez toujours vos subordonnés de façon sobre, courte et
sincère et ce, immédiatement après l'action correspondante. Récompensez et
encouragez.
- Identifiez ce qui fait courir vos collaborateurs (pression, récompenses,…).
- Informez, sans nécessairement tout dire ; choisissez en particulier le moment
le plus opportun pour annoncer les mauvaises nouvelles.
- Intervenez et résolvez les conflits naissants (sauf ceux qu'il est salutaire
de laisser exploser).
- Mettez en valeur les initiatives et réalisations de votre équipe auprès de la
hiérarchie. Valorisez les talents et soutenez les projets novateurs.
- Montez des actions concrètes de formation.
- Organisez chaque semaine/quinzaine une présentation formelle (animation) sur
un thème. Puis, animez la discussion.
- Partagez votre réflexion et questionnez systématiquement vos collaborateurs
pour tout projet nouveau ou problème se posant au groupe/département/section.
- Planifiez chaque semaine/quinzaine/mois des plages de temps pour des relations
formelles et des décisions clés. (80 % de votre temps en relationnel et 20 % en
travail stratégique ou opérationnel).
- Prenez en compte à la fois la vision globale et la vision d'équipe.
Construisez les solutions avec vos collaborateurs.
- Questionnez vos subordonnés pour savoir ce qu'ils pensent de vous.
- Réalisez des évaluations régulières qui servent à la fois l'entreprise et
l'employé.
- Redéfinissez clairement et régulièrement les fonctions, rôles, tâches et
critères de performance de chacun.
- Rendez-vous sur les postes de travail de vos subordonnés. Observez-les et
analysez ce qu'ils font pour mieux les comprendre et les diriger.
- Responsabilisez systématiquement pour toute tâche ou mission impliquant de
l'initiative.
- Utilisez votre équipe pour gérer chacun de vos subordonnés (motivation,
contrôle,…).


DESILUSÃO

Cada dia que passa a desilusão aumenta.

quinta-feira, novembro 27, 2003

Bah...dicas e ditados populares, alguns da minha lavra....pois.

Bah...dicas e ditados populares, alguns da minha lavra....pois.

os lobos uivam e a caravana passa.
vozes de burro não chegam aos céus.
nenhuma estátua foi erigida aos que transpiram.
comboios a carvão não consomem energia eléctrica.
os comboios de alta velocidade ainda só estão prometidos!
o trabalho não azeda, guarda algum para amanhã.
faz o que estiver ao teu alcance, a mais não és obrigada.
para concluir, deus criou o mundo. No sétimo dia descansou.
não deves sentir que a responsabilidade é toda tua, só tua, da tua exclusiva responsabilidade...
esse peso não te pertence.

a máxima de qualquer negócio é:
realizar lucros,
BMW,
MERCEDES,
casas no Algarve,
fuga ao fisco,
reestruturar, i.e. com menos braços produtivos realizar mais lucros,
enriquecer os patrões cada vez mais,
aumentar a competitividade ao mesmo tempo que se cortam regalias aos trabalhadores,
dar a sensação aos quadros da empresa, que a existência desta depende dos sacrifícios daqueles,
agraciar os bons serviços prestados à empresa por um simples despedimento, sem os direitos adquiridos por lei.
basta
basta

ainda a procissão vai no adro e já ouvimos os arautos da ameaça....perdão desgraça...

não vamos pedir um esforço que recompensaremos com o devido reconhecimento, (não só com palavras mas também de forma sonante...), mas sim, vamos utilizar o velho esquema da responsabilização e da ameaça velada....

de repente fez-se luz no cérebro desse iluminado...nem só de €€€ se alimenta o business...temos também de alimentar a burocracia...ah papelada, papelada a quanto obrigas!

vamos lá a dar um empurrãozinho a essa corja de malandros, que só sabem esperar o fim do mês...

todos os dias tens mais motivos para veres as cinco horas.

não sou de grande ajuda neste momento.

só te posso incentivar a seres mais móvel, deixares de adiar continuamente e assumires que chegou o momento de mudares de ares, veres outras coisas, procurar outras áreas do teu interesse...caso contrário o stress vai-te destruir aos poucos, o teu cérebro não desliga, não consegues descansar de noite, ficas com o estômago em bola, deixas de estar tranquila e reages violentamente quando te sentes agredida, não deixas sequer que os outros se expressem, monopolizas todos os assuntos, opinas sobre tudo sem apelo nem agravo... e por aí fora meu bem.

tudo bem misturado com os problemas financeiros, temos um cocktail mortal a que só falta atear o rastilho...

BUM, BUM, BUM

depois do holocausto vem o começo

vamos recomeçar um novo sonho

o nosso sonho

NÓS

quarta-feira, novembro 26, 2003

Pensamento

No momento actual, onde toda a gente opina por tudo e por nada, onde as fugas organizadas de todo o tipo de informações, legais, ilegais, reservadas, privadas, de forro legal, sim de forro... pois estas coisas são o forro das questões da actualidade, do futebol, dos futebois e de outras calamidades nacionais, tive um pensamento:

"O silencio é de ouro"

quarta-feira, novembro 19, 2003

Na mesma linha de pensamento: competitividade

Um problema muitas vezes não se pode eliminar e como tal eterniza-se.

Eterniza-se, enquista-se, torna-se num tumor, degenera e causa um mal-estar desconforme. Entre a bigorna e o martelo temos o ferro.
Malha-se, muitas vezes a frio.

Como se sabe, o capital humano representa a maior riqueza de qualquer empresa.
Só o homem pode por em causa, questionar e consequentemente mudar e melhorar.
São assim como que o vinho do Porto: “quanto mais velhinho melhor”.
Normalmente os aromas refinam-se dando origem não só às boas qualidades mas também aos piores defeitos....pois!

Estamos a falar da problemática da mudança.

Tudo o que implica mudança mete medo.

O medo de perder regalias, poder, influência e mesmo de perder o emprego.

Se o mercado e os potenciais clientes deixarem de ter poder de compra, ou se o produto estiver em fim de ciclo de vida e deixar de ser procurado em detrimento de outros mais novos, teremos uma quebra de procura e consequentemente a produção de tais produtos terá de cessar, implicando ou o encerramento da unidade fabril ou simplesmente a produção de um novo produto.

Voltamos de novo ao nosso problema inicial de competitividade.

Unidades modernas, com altos índices de produtividade, meios técnicos e humanos de elevada qualidade, forças produtivas das mais rentáveis, laborando em produção contínua e sem falhas, têm de parar para evitar o despedimento dos seus operários ou estes devem aceitar perdas de regalias em termos salariais, i.e. reduções drásticas nos custos fixos de produção impostas pelo patronato, para prolongarem o suplício por mais algum tempo, adiarem o inevitável encerramento.

Então e a competitividade, a unidade industrial é novinha em folha, moderna, automatizada e tudo, onde é que falha?

A resposta só pode ser uma e é:
a estratégia da empresa deixou de ser a de produzir esse produto específico.


O ciclo de vida dessa estrutura ficou concluído e os objectivos propostos desde o início da actividade foram atingidos.
A empresa já tem outros projectos em curso noutro lado e portanto essa estrutura deixou de ser um objectivo e a partir do momento em que começa a dar prejuízo é pura e simplesmente encerrada.
Os sindicatos deitam as mãos à cabeça, organizam manifestações de rua, bloqueiam os administradores, manifestam-se frente aos ministérios, fazem petições ao Presidente da Republica, entre outros devaneios.
O velho papão capitalista etc. etc.

Creio que neste país ainda estamos habituados a pensar em termos de emprego para vida inteira.
Basta entrar para o quadro da empresa e podemos estar sossegados e esperar tranquilamente pela reforma!


A velha problemática da mudança.

Novos desafios.
Estar à altura desses desafios significa formação, formação, aquisição de novas competências, flexibilidade e capacidade de adaptação.

Este conformismo, ligado ao determinismo negativista das nossas gentes que ainda se encontram acorrentados ao Velho do Restelo, está muitas vezes associado ao nosso medo e desconfianças inatos.
Mudança, só se for para pior!

As empresas vão à falência a culpa é dos patrões, agora cabe ao estado subsidiar e servir de muleta. Se não é este o culpado é certamente culpa do estado, do ministro etc.

As coisas vistas do outro lado implicam:
• visão estratégica,
• conhecimento profundo dos mercados e os seus mecanismos e necessidades,
• planos de marketing e comercias aguerridos.
• planos industriais e comercias bem planeados e executados.
• recursos financeiros e humanos,
• meios de produção, com a realização de produtos de qualidade e baixo custo,
• gestão e organização à altura do projecto,
• lucros, criação de riqueza.

Uma vez atingidos os objectivos, procuram-se novos produtos, novos mercados, criam-se novas estruturas e por aí adiante.
As estruturas em fim de vida são simplesmente abandonadas. Por vezes recorrem-se a “reestruturações”, tudo o que deixa de produzir lucros é eliminado, uma vez que o fim último para o qual foi criada uma empresa é simplesmente produzir mais-valias.

Competitividade a quanto obrigas!

Neste país onde vivemos num contexto em que:
• por norma a criatividade praticamente não existe,
• as start-up dificilmente vêem a luz do dia,
• onde os apoios à criação de novas empresas está congelado (já esteve mais morno), onde a investigação não investiga, por falta de verbas,
• onde os projectos de maior importância são atribuídos a investigadores, engenheiros, arquitectos e mesmo empresa estrangeiras, veja-se Lisboa,
• onde o mérito não é reconhecido,
• onde impera o favoritismo e as cunhas desgarradas a todos os níveis,
• a corrupção e fuga aos impostos é o pão-nosso de cada dia,


a competitividade só pode depender dos compadres!

Tenho dito.

terça-feira, novembro 18, 2003

Falta de Competitividade das Nossas Empresas.

O que é a competitividade das empresas?
Muita gente a falar do assunto, mas no fundo saberão do que estão a falar?

Como, todos os que lidam de perto com estes problemas, sabem muito bem, o problema da competitividade das empresas não reside no investimento em dispendiosas máquinas de alta tecnologia, mas pura e simplesmente devido a problemas de natureza organizacional:

• ORGANIZAÇÃO DEFICIENTE
• STOCKS EXCESSIVOS
• PRAZOS DE PRODUÇÃO DEMASIADO LONGOS
• FALTA DE FLEXIBILIDADE
• FALTA DE FIABILIDADE
• PESSOAL COM FORMAÇÃO DEFICIENTE

Sempre que temos um problema, nós temos por hábito contorná-lo tornando-o suportável o que implica aumento de custos:

UM PROBLEMA NÃO SE GERE, ELIMINA-SE!

Quais são então as principais causas da não competitividade?
São sete:
• atravancamento, desorganização das oficinas;
• implantações incorrectas, trajectos demasiado longos:
• elevados tempos de mudança de ferramenta;
• problemas de qualidade;
• avarias e fiabilidade deficiente;
• falta de fiabilidade dos fornecedores;
• deficiente formação do pessoal.

Consequências:
• stocks elevados;
• prazos excessivos;
• atrasos nas entregas;
• falta de motivação;
• desperdício (mão-de-obra, tempo, matérias primas, energia, espaço, equipamentos etc...);
• deficiente utilização de recursos.

Actuando sobre as causas anteriormente referidas podemos obter os seguintes resultados:
• melhorar a flexibilidade do sistema de produção;
• melhorar a produtividade e os custos dos produtos;
• libertar espaço;
• melhorar a eficácia;
• diminuir as necessidades de investimento e os custos a ele associados

terça-feira, novembro 11, 2003

Constipação e as mézinhas da avó!

Além da vitamina C é também necessário ter muita paciência, carinhitos, muito quentinho, além dos grogs e escaldões nos pés antes das massagens gerais (SIC).
Não esquecer as toneladas de lenços de papel mentolado!

segunda-feira, novembro 10, 2003

Princípio de Dilbert:

'Os trabalhadores mais incapazes são sistematicamente transferidos para o lugar onde podem fazer menos estragos: A ADMINISTRAÇÃO.'

O trabalho - reflexões sobre a riqueza pessoal

No momento em que é preciso abrandar e saber mudar de opinião ou de orientação, o meio da oferta e da procura ainda aceita mal aqueles que têm uma vasta experiência de grande riqueza mas com um percurso fora da norma. Creio que para lá das competências, é a atitude que faz toda a diferença.
“ Um bruto que caminha vai mais longe que um intelectual sentado.”

quarta-feira, novembro 05, 2003

À matador

Meu anjo tive o imenso orgasmo de conhecer a nova Directora de Qualidade, sim de, porque aquela é um novo elemento de qualidade! Entra à matador, andaram todos na mesma escola, agora é que isto vai prá frente, é preciso 'encontrar as causas e arranjar soluções', e está tudo dito, podemos ir pra casa de consciência tranquila que quem cá fica que se amanhe, nós já fizemos a nossa parte, ah se não fossemos nós, os acabadinhos de chegar, o que seria da nação?... E eu tenho de me despachar e migrar pra outro planeta antes que esta velocidade vertiginosa me apanhe e me passe a ferro. Ai as 5 e meia que nunca mais chegam... Concorre pelo teu amor meu anjo, que ainda há pouco eu estava sentada a uma mesa comprida, rodeada de topos de gama e só pensava 'é desta, o que mais tenho vontade é de ir aos recursos desumanos deixar uma cartinha'. A cada dia que passa tenho mais a sensação de que fiquei de escrever, não foi meu doce?

segunda-feira, novembro 03, 2003

Bom dia,

Há sempre uma primeira vez, como tal vou seguir as instruções, passo a passo.

Primeira tentativa.